Desembargador Chalub quer saber onde estão os objetos sob guarda da Justiça

Desaparecimento de um fuzil, usado em atentado no meio da rua, foi a gota d’água

Grupo de Trabalho vai levantar a situação dos materiais guardados no Depósito Público

O desaparecimento inexplicado de um fuzil de dentro do depósito do Tribunal de Justiça do Amazonas, e que posteriormente foi usado em um atentado a uma viatura da polícia, à luz do dia, no meio da rua, em bairro movimentado de Manaus e que matou dois presos custodiados, no último dia 6 de janeiro, levou o desembargador Domingos Chalub, presidente do Poder Judiciário a criar um Grupo de Trabalho para identificar onde está cada objeto, provas de crimes, que estão sob a guarda da Justiça.

O Grupo de Trabalho vai inspecionar o Depósito Público da Corte, um setor que recebe os bens apreendidos pela polícia e que fazem parte de processos judiciais que tramitam no Judiciário amazonense. A Portaria n.º 103/2022 foi assinada na segunda-feira (17) e o GT tem a finalidade de averiguar a situação dos itens e materiais que estão no depósito Público, além da “a adequada guarda dos bens e a sua destinação legal, de forma a evitar a ocorrência de sinistros”, conforme trecho da portaria.
O Grupo de Trabalho terá um prazo de 30 dias para a conclusão das atividades, com a previsão de prorrogação por mais 30 dias, caso seja necessário. A coordenação dos trabalhos ficará sob a responsabilidade da desembargadora Mirza Telma de Oliveira Cunha.


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