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Depois da Hapvida, mães de autistas denunciam a Unimed ao Ministério Público

Reclamantes apontaram “má qualidade dos serviços” e suspensão de terapias

Operadora tem até o dia 17 para apresentar soluções para as queixas

Uma comissão de dez mães de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) compareceu a uma audiência, na sede do Ministério Público do Amazonas (MPAM) para denunciar problemas nos serviços de saúde prestados pela operadora de plano de saúde Unimed FAMA. A audiência foi realizada pelas 52ª e 81ª Promotorias de Justiça Especializadas na Defesa do Consumidor (52ª e 81ª Prodecons).

Má qualidade dos serviços

Na audiência, o grupo de mulheres expôs a má qualidade e mesmo a falta de atendimento das necessidades de saúde das crianças em tratamento para TEA, bem como deficiências de terapias que estimulem o desenvolvimento dessas crianças. Uma queixa feita, por quase todas, foi a de que a operadora teria interrompido, em mais de uma ocasião, os repasses de recursos a clínicas de fisioterapia e terapia ocupacional. As mães relataram que, sem pagamento, as clínicas teriam interrompido a prestação dos serviços às crianças.

Próximos passos

A Unimed FAMA foi representada, na audiência, por dois assessores jurídicos, que responderam perguntas das mães e dos membros do MP, porém a Promotora de Justiça Sheyla Andrade dos Santos, da 81ª Prodecon, reforçou a necessidade que pessoas com poder de decisão na empresa, devidamente habilitadas a decidir sobre as questões apresentadas, participem das próximas reuniões.O MPAM estabeleceu o prazo de 10 dias corridos, a contar de 7 de fevereiro, para que a operadora informe as providências que serão adotadas.

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