A origem da palavra democracia não deveria se perder em mera simbologia.
“Demos” significa povo ou coletivo, enquanto “kracia” quer dizer governo ou autoridade.
Assim temos um sistema de governo cuja essência baseia-se na autoridade da maioria. Seja feita a vontade do povo!
Mas que crise é essa em que nos achamos?
Crise de ideais que postos em prática ameaçam o legado que tanto buscamos defender.
Até onde a vontade do povo tem imperado?
A quem entregamos os rumos da nação? Do estado? Da cidade?
E em tempos de polarização me pergunto se alguém lerá esse texto tentando encontrar uma das ideologias que têm dividido e causado guerra entre a nossa gente.
Eis o motivo de refletir sobre Democracia, falamos dela o tempo todo ao defender um candidato, um partido, um pensamento. Mas é hora de questionar para quem a estamos reivindicando?
Até que ponto somos livres e donos da nossa própria história?
A quem entregamos o poder de decidir sobre a educação, saúde e proteção daqueles a quem amamos?
Quando um homem ou mulher recebe aquela emblemática faixa, estará também recebendo o comando de nossas vidas? De nossas vontades?
E olho com espanto o presente em que vivemos, onde muitos parecem querer entregar até sua devoção mais profunda, o exercício de sua fé e a adoração que certa vez destinaram a um ser divino.
Que poder é esse que permitimos exercerem sobre nós, nossas crenças e esperanças?
É tempo de reflexão e resgate de consciência. É tempo de agir de modo coerente com o que cremos, com o poder que temos nas mãos.
Vote com convicção.
Diante das urnas não aceite imposições. Diante das lutas não aceite violações!
Feliz dia da Democracia!
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