Ele observou que esse tipo de ação começou a ser feita em estados do sudeste
O parlamentar defende uma presença forte de agentes de segurança em portos e aeroportos
O deputado Comandante Dan (Podemos) disse hoje (6) em sessão da Assembleia Legislativa que a GLO (Garantia da Lei e da Ordem) em portos e aeroportos da Região Sudeste, propõe o mesmo tipo de ação que ele propõe em um documento encaminhado ao Governo do Estado, sugerindo esse tipo de ação para as faixas de fronteira e de divisa do Amazonas.
A medida assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pelos ministros José Múcio Monteiro (Defesa) e Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública) passou a vigorar a partir deste segunda-feira (6), indo até 3 de maio de 2024.
A medida vai colocar 3 mil 700 militares da forças armadas em ações de combate ao crime organizado em 3 portos e 2 aeroportos de São Paulo e Rio de Janeiro e no Lago de Itaipu. O foco é a prevenção e a repressão ao tráfico de drogas e de armas e outros e crimes. O fato gerador da iniciativa do Governo Federal foi a escalada de violência nas duas principais capitais da Região Sudeste, depois de um líder miliciano ter sido morto em uma operação da Polícia Civil carioca.
Deputado aprova medida
Dan Câmara avaliou a medida como acertada e considerou que ela é a maneira mais eficiente e eficaz de pronta resposta à crise de violência que foi desencadeada.
Ele lembrou que está tramitando um documento chamado “Memória justificativa para acionamento de providências emergenciais”, que propõe respostas imediatas à crise de segurança do Amazonas e sugere ao Governo do Estsdo um pedido de GLO à faixa de fronteira estadual, para o combate ao narcotráfico, principal propulsor da elevação dos níveis de violência.
Segundo o deputado, nenhum estado brasileiro pode dispensar a participação do Executivo Federal na solução de problemas dessa tipo:
“a fronteira é a porta de entrada de todo o problema e a solução passa obrigatoriamente por lá, com uma presença constante e continuada, no exercício da autoridade e do poder de polícia; sem isso, o resto será enxugar gelo”. Ele mencionou que espera que o Governador receba o documento como uma assessoria do Legislativo ao Executivo: “nossos objetivos de proteger os cidadãos são compartilhados”.