Coreógrafo do Amazonas leva nome do Boi Caprichoso através da oficina ‘Boi de Quilombo’

O Boi-bumbá Caprichoso sempre foi reconhecido por revelar artistas talentosos para o Festival Folclórico de Parintins. Além disso, esses profissionais representam a agremiação Brasil afora, como é o caso do coreógrafo e bailarino Wilson Júnior.

O Boi-bumbá Caprichoso sempre foi reconhecido por revelar artistas talentosos para o Festival Folclórico de Parintins. Além disso, esses profissionais representam a agremiação Brasil afora, como é o caso do coreógrafo do Amazonas e bailarino Wilson Júnior.
Em 2018, Wilson Júnior foi um dos responsáveis por construir o espetáculo coreográfico do Boi Caprichoso na gravação do DVD ‘Sabedoria Popular: Uma Revolução Ancestral’ em Manaus e Parintins, coordenando a companhia de dança Arte Sem Fronteiras.
Ao som da toada ‘Boi de Negro’, Wilson Júnior conseguiu levar o nome do Boi Caprichoso para fora do Amazonas. O artista vem realizando a oficina ‘Boi de Quilombo’, uma modalidade que junta os movimentos do boi-bumbá com a dança africana.
As programações da oficina pararam com a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Entretanto, Wilson afirmou que planeja retornar durante o segundo semestre do ano.
“Nós estamos programando novas oficinas para o segundo semestre do ano. Antes da pandemia tínhamos uma programação fechada. Íamos atender Recife e João Pessoa. Hoje retornamos com as iniciativas com o intuito de levar essa arte maravilhosa, que é a dança afro com o boi-bumbá. Tenho certeza que a aceitação será grande. As pessoas esperam muito dessa oficina”, disse.
O ‘Boi de Quilombo’ passou em Manaus e Maués, no Amazonas, no início de 2020. Em fevereiro esteve em Fortaleza, no Ceará. Com a nova programação, o município de Maracanaú, também no Ceará, será o próximo destino da oficina.

Biografia

Natural em Manaus, Wilson Júnior trabalha com elementos da cultura popular há 20 anos.
Formado em Dança pela Universidade Estadual do Amazonas (UEA), Wilson Júnior foi integrante do Balé Folclórico do Amazonas, e desde 2008 atua como diretor e coreógrafo do Arte Sem Fronteiras. Em Manaus, o projeto social atende pessoas de várias idades e tem a missão de revelar novos bailarinos e ensinar o ofício da dança
Sob o comando do Arte Sem Fronteiras, Wilson Júnior esteve presente nas principais competições de dança em nível local e nacional. Ele acumula participações no Festival de Dança Universitária (Feudan), Festival de Dança do Amazonas e o Festival de Dança de Joinville.
Ele participou do bicampeonato de 2018 e esteve presente no projeto ‘Um Canto de Esperança para Mátria Brasílis’, em 2019. Professor, pesquisador, mestre da cultura popular e membro do Conselho Internacional de Festivais Folclóricos e Artes Tradicionais (CIOFF), Wilson Júnior também foi jurado do Festival Folclórico do Amazonas e no concurso de beleza da Festa do Açaí, em Codajás, no Amazonas.


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