Abinee apresenta dúvidas sobre modelo ZFM a ministro do Supremo
Eletros aponta que empresas não sabem qual alíquota aplicar
Indústria de brinquedos engrossa o coro dos descontentes
Musk está no Brasil para falar sobre a Amazônia, lá em São Paulo
Privatização da Eletrobrás pode ser golpe sem misericórdia contra Waimiri-Atroari
Fórum Nacional em Manaus reúne secretários de Cultura de todo Brasil
Wilson Lima anuncia reformas em oito aeroportos do interior do Amazonas
Deputado critica decisão que autoriza Amazonas Energia a instalar os medidores digitais
Por Claudio Barboza e Solange Elias, com as editorias do Único
Confusão generalizada
O Supremo Tribunal Federal (STF) precisa dar uma resposta rápida ao caos que se instalou nos setores industriais do país. O segmento dos plásticos questionou o ministro Alexandre de Moraes, que concedeu liminar suspendendo parte dos decretos do IPI que atingiam a Zona Franca, e, com isso, abriu precedentes para que vários outros setores reclamassem também. A Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast) argumenta que apenas 1% das indústrias plásticas do país estão na ZFM e, portanto, 99% estão sendo prejudicadas.
Petroquímicos
A Abiplast diz no documento que muitos dos Processos Produtivos Básicos (PPBs) de itens plásticos são genéricos, ou seja, não existe operação petroquímica no Amazonas, mas o entendimento dos produtores de insumos e matérias-primas petroquímicos foi o de que eles também foram atingidos pela suspensão. E é nisso que se baseia a reclamação dos ‘plásticos’.
Abinee acrescenta
Além de levar suas considerações ao ministro Alexandre de Moraes, a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) aproveitou e levou também para o ministro da Economia, Paulo Guedes. “A decisão ocasionou uma série de dúvidas no dia a dia das indústrias localizadas fora da Zona Franca, que chegam ao ponto de paralisar o faturamento de seus produtos por não terem condições de aplicar a medida cautelar”, informou.
Cadê a lista?
A Abinee pediu a suspensão da liminar e pediu o quê? A lista! A lista dos produtos fabricados na Zona Franca de Manaus, que está parecendo orelha de freira: sabe-se que existe, mas ninguém vê. A Suframa disse que já enviou ao Ministério da Economia e é a equipe econômica de Bolsonaro quem vai decidir.
Eletros também
A Associação das Indústrias de Eletroeletrônicos, Eletros, presidida pelo amazonense José Jorge Júnior acrescentou sua voz aos debates apontando que no segmento que produz desde ar-condicionado, microondas e televisores até equipamentos de áudio e máquinas de lavar louça, a maior complicação é no segmento de bens de informática, que não sabe que alíquota de IPI deve aplicar, porque há produtores de dentro e de fora da Zona Franca.
Brinquedos também
Até quem não fabrica mais na Zona Franca, como o segmento de brinquedos, reclamou. O presidente da Abrinq, Synésio Costa, se disse triste porque “é a primeira vez em 47 anos que os impostos são reduzidos em vez de elevados”, e o caos está instalado.
Elon Musk no Brasil
O bilionário Elon Musk vai se encontrar com o presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta sexta-feira, numa cidade do interior de São Paulo, para falar sobre a Amazônia. Musk tem interesse em instalar satélites para fornecer internet de alta velocidade na região. A pergunta que não quer calar, é: qual dos estados da amazônia brasileira foi chamado para essa conversa?
Ameaça aos Waimiri
A privatização da Eletrobras representa uma grave ameaça à sustentabilidade dos Waimiri-Atroari – povo Karib – que vive entre o Amazonas e Roraima, às margens da BR-174. Pelo impacto da obra da hidrelétrica de Balbina na década de 70, em seu território, esse povo foi indenizado pela Eletronorte, subsidiária da Eletrobras, mediante um Programa focado na vigilância do território, educação, saúde e sustentabilidade por um período de 15 anos, que é atualizado constantemente. Com a privatização da Eletrobras o Programa corre o risco de ser interrompido ameaçando de morte os indígenas Waimiri-Atroari.
Fórum Nacional de Cultura em Manaus
Secretários de Cultura de todos os estados brasileiros estarão em Manaus até amanhã (21) participando do Fórum Nacional de Cultura. Na pauta: o futuro das políticas públicas do setor. O encontro está sendo realizado no Salão Solimões, anexo ao Palácio Rio Negro, Centro.
Aeroportos do interior
O governador Wilson Lima anunciou reformas em oito aeroportos do interior, com investimentos de R$ 60 milhões, entre recursos próprios e verbas federais. Maués, Lábrea, Fonte Boa, Novo Aripuanã, Humaitá, Pauini e Itacoatiara estão na lista e em Parintins o trabalho já terminou. São serviços de recapeamento de pista de pouso e decolagem, pista de taxiamento e pátio de estacionamento de aeronaves; limpeza de faixa de pista; construção de cerca operacional e revitalização de sinalização horizontal, etc.
“Decisão precipitada”
O deputado estadual Sinésio Campos (PT), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga os serviços da empresa Amazonas Energia, se posicionou contrário à decisão da justiça que liberou a instalação dos medidores aéreos, na capital amazonense. Para Sinésio, o ato foi precipitado. “Vejo que essa decisão do juiz foi precipitada e precisa ser analisada pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). Vou continuar vigilante, porque entendo que essa empresa comete vários delitos contra mais de 2 milhões de clientes”, reforçou.
Indignação
Indignado, Sinésio até deu uma palhinha sobre o que pode rolar no relatório final da CPI: “os ilícitos cometidos por essa empresa são muitos, como por exemplo, os 57 medidores que cobravam o dobro do consumo de energia, falta de manutenção de rede, cidades do interior com mais de 15 dias sem luz, comerciantes perdendo suas mercadorias e tantos outros problemas substanciados na Comissão”, revelou.
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