Capital Federal também registra contaminação pela nova variante
Organização Mundial da Saúde diz que “não é um resfriado comum”
A confirmação, pelo governo do Amazonas, do primeiro caso de Covid-19 causado pela variante Ômicron, subiu para dez o número de estados brasileiros que registraram a presença da nova cepa, além do Distrito Federal.
O Brasil tem ao menos 451 casos de infecção pela variante Ômicron confirmados. Minas Gerais, com 138 registros, possui o maior número. O ranking segue com São Paulo e Rio Grande do Sul. Além destes, já há registros em Rio de Janeiro, Mato Grosso, Bahia, Goiás, Santa Catarina, Tocantins e Distrito Federal. Em cinco deles a transmissão já é “comunitária”, ou seja, não é mais possível saber a origem da contaminação.
São Paulo tem alta propagação
O secretário municipal de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, afirmou que os casos da variante Ômicron na capital paulista seguem rápido ritmo de propagação. Lá, os casos de Covid tiveram aumento de 30% em janeiro. Somente a cidade de São Paulo tem 69 casos confirmados da variante Ômicron e, na última semana, a nova cepa da Covid-19 passou a representar 50% de novos casos de Covid-19 na capital paulista.
Não é resfriado comum
Ômicron não é apenas um resfriado comum, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS), na quarta-feira (4). A principal epidemiologista da Organização Mundial da Saúde, Maria Van Kerkhove, reforçou que, embora alguns relatórios indiquem risco reduzido de hospitalização pela variante em comparação com a delta, ainda há muitas pessoas contaminadas, doentes e morrendo. “Mesmo com olhar histórico na literatura, nunca vimos um vírus tão transmissível em um surto”, destacou a especialista.