São 32 filmes produzidos por diretores baianos negros e indígenas8
A Sonoraplay é uma plataforma desenvolvida 100% em Manaus
A startup de streaming Sonoraplay, primeira plataforma focada na monetização da produção audiovisual independente, foi o streaming escolhido pela MOSC – Mostra Ousmane Sembene de Cinema da Bahia – para exibir nacional e internacionalmente 32 curtas-metragens, filmes e documentários que compõem o festival, que está acontecendo em Salvador e outras localidades na Bahia.
A CEO da Sonoraplay, Raquel Omena, explica que a plataforma – desenvolvida por manauaras – busca exatamente essa conexão: “Ao colocarmos em cartaz uma mostra de cinema da Bahia, a audiência de fora consegue participar e, assim, os públicos se encontram e os artistas amazônicos passam a ser conhecidos pelo público baiano e vice-versa”, comentou. O site da Sonoraplay pode ser acessado em sonoraplay.net.
Os filmes
Dentre os filmes em cartaz pela MOSC, estão histórias curtas sobre a cultura afro e indígenas, trazendo costumes, comportamento e estéticas lindas do povo brasileiro. Com grande parte dos filmes premiados, o público terá acesso a um acervo incrível da produção baiana, como ‘O Último Grão de Areia’, ‘O Ovo’, ‘Procura-se Bixas Pretas’, ‘Deus nos Acudi’ e ‘Espelho’. Com destaque para a animação ‘Ewé de Òsányìn: o segredo das folhas’, um musical que conta histórias dos orixás; filmes com elenco infantil, como o super aclamado “Capitão Tocha’ e ‘Hospital de Brinquedos’; documentários como “Outros Recôncavos’ e ‘Ava Kuña, Aty Kuña” e o ‘Último Domingo’, com a atriz de projeção nacional, Jéssica Ellen.
A mostra
A Mostra Ousmane Sembene de Cinema, idealizada pelo Coletivo CineMalês, está em sua 5ª edição e tem como objetivo promover atividades de fomento audiovisual no Recôncavo Baiano e na Região Metropolitana de Salvador, por meio da exibição de filmes produzidos por cineastas negros e indígenas. Segundo o idealizador Assaggi Piá, produtor e realizador audiovisual, a realização desta mostra estimula à reflexão, o resgate histórico e a democratização do acesso à cultura. “Queremos utilizar o cinema como ferramenta cultural, educacional e lúdica para estes produtores negros e indígenas.