Centenário da Semana de Arte Moderna dedica a sexta à cultura amazônica

Homenagem a Thiago de Mello é exibida em vídeo regional

Evento terá a participação de lideranças indígenas e intelectuais da Amazônia

A Prefeitura de Manaus, por meio da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult) e Conselho Municipal de Cultura (Concultura), apoiam o evento on-line e comemorativo do Centenário da Semana de Arte Moderna, que nesta sexta-feira (18), último dia, é dedicado à influência da Cultura do Norte no movimento balizador da cultura brasileira. O evento é realizado pela Pontifícia Universidade de São Paulo (PUC), em parceria com Célia Helena Centro de Artes e Educação.
Hoje, o dia será dedicado à Amazônia, com a participação de escritores e lideranças indígenas da região, como o antropólogo João Paulo Tukano, Daniel Munduruku, Jaime Diakara, Estevão Tukano, Marcivana Sateré, e de intelectuais que estudam a cultura da região, com destaque para os professores José Ribamar Bessa Freire, Willi Bole, Marcos Frederico Krüger e Paulo Nunes.
Na abertura desta sexta, Manaus apresentou um vídeo com Thiago de Mello declamando poesias, que pode ser conferido no fim da matéria.

Oportunidade de divulgação

Para o presidente do Concultura, o escritor Tenório Telles, a participação de Manaus e seus artistas, intelectuais e lideranças indígenas no Centenário da Semana de Arte moderna é um reconhecimento e uma oportunidade de divulgação da cultura regional. “Ao mesmo tempo em que participamos de um momento histórico para a cultura de nosso país”, disse.
A Semana de Arte Moderna foi realizada no Teatro Municipal de São Paulo entre os dias 13 e 17 de fevereiro de 1922, é um acontecimento artístico incontornável do processo cultural brasileiro.

Programação on-line

A programação será enriquecida com apresentações artísticas alusivas a temas e autores que fazem parte da história do modernismo brasileiro.
A programação será realizada on-line, com inscrições pelo site www.semanade22pucsp.com e é composta de mesas temáticas e palestras em que os convidados discutirão o significado da Semana de 22 para a cultura brasileira e suas reverberações

Programação

Primeira mesa – https://www.youtube.com/watch?v=gcuAmgd6YwA.

“Cultura e ancestralidade: A presença indígena na arte brasileira – Imaginário e identidade”.
Debatedor 1: Prof. Dr. José Ribamar Bessa Freire (UERJ); debatedor 2: Escritor Daniel Munduruku (Instituto UK’A) e debatedor 3: Antropólogo João Paulo Tukano (Yepamahsã), a mediação é da Profa. Dra. Beth Brait (PUC-SP).

Segunda mesa – https://www.youtube.com/watch?v=0Hr4LWNUh0s

Na parte da tarde a primeira mesa pelo link https://www.youtube.com/watch?v=55Q2dN636Eo a partir das 14h.

Recital de poesia – Cobra Norato, de Raul Bopp, com interpretação dos atores Leonardo Novellino e Fabrício Mendes. O roteiro é de Tenório Telles, com direção e edição de Walter Santos.
​O debate da tarde terá o tema “A Semana de Arte Moderna e o debate sobre identidade e estética na Amazônia”. Os debatedores sao: Prof. Dr. Willi Bolle (USP), Prof. Dr. Marcos Frederico Krüger (UEA), Prof. Dr. Paulo Nunes (UNAMA), e a mediadora: é a Profa. Dra. Maria Aparecida Junqueira (PUC-SP).

No intervalo tem a apresentação artística: Espetáculo – Cosmogonias amazônicas.

A segunda mesa pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=qpGEeYvhgDc , às 15h45, tem como tema: Vivência cultural: “Cosmogonias amazônicas – diálogos com kumus e outros sábios indígenas”. No debate Marcivana Sateré (Maué),
Prof. Pedro Coelho Fragelli (USP), Prof. Marco Antonio Moraes (USP), com a mediação da Profa. Dra. Elizabeth Cardoso (PUC-SP).

Encerramento

No encerramento tem a Exposição A Amazônia abriu a minha vida, por Du Zupanni. Seguido dos agradecimentos da PUC-SP, pela profa. Dra. Diana Navas, Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Literatura e Crítica Literária da PUC-SP.
O Centenário encerra com a apresentação artística: Espetáculo Ritual das Raças, Boi-bumbá de Parintins.
Cem anos depois, a Semana de Arte Moderna continua reverberando na cultura brasileira, com a Amazônia como uma referência fundamental pelo significado de seus mitos, lendas e suas culturais ancestrais.


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