
Refinaria do Grupo Atem vende gás 72% mais caro que a Petrobras
PDT do Amazonas bate cabeça para chegar vivo em 2024
Marina diz que crise ambiental na Amazônia só pode ser enfrentada com esforço de governos
Seca, fumaça e “rolezinhos” de motoqueiros: Manaus não tem um dia de paz
Mais de 1.000 motociclistas já foram autuados, diz a polícia
Hoje tem espetáculo musical duplo e gratuito no Palácio da Justiça e Teatro da Instalação
Por Claudio Barboza e Solange Elias, com editorias do Único
O gás mais caro do país
O gás de cozinha mais caro do país é o do Amazonas, produzido e distribuído pelo Grupo Atem, que comprou a refinaria Isaac Sabbá e a transformou em Refinaria da Amazônia (Ream). O levantamento é do site Observatório Social do Petróleo – uma organização de divulgação dos impactos que a privatização da Petrobrás gera no Brasil – que apontou sobrepreço de 72% na botija de gás de 13kg, sobre o valor cobrado pela Petrobras.
Comparativos
O Observatório do Petróleo apontou que entre 1º de julho e 18 de outubro o preço do botijão da Ream (Grupo Atem) já era 44% maior que o da Petrobras. No dia 19 de outubro, a Ream reajustou o preço do gás em 19% – ampliando para 72% a diferença entre a estatal e a refinaria.
A estratégia do PDT
Ainda sem um plano estratégico eleitoral, o PDT do Amazonas bate cabeça com eventos pontuais. A direção do partido realizou encontro para discutir pautas gerais em busca de tirar uma linha de ação mais sintonizada com a eleição municipal do próximo ano.
Marina compara crise ambiental a uma guerra
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse que a crise ambiental vivida pela Amazônia – seca e queimadas – é uma verdadeira guerra. Ela disse que é necessário um esforço conjunto do governo federal, governos estaduais e municipais para mudar o cenário. Ela esteve ontem (3) em Manaus, participando do TEDxAmazônia 2023, um dos eventos de países que farão parte do TED Countdown, uma iniciativa climática mundial.
Fumaça cobre Manaus
Neste sábado (4) Manaus acordou com mais fumaça sobre a cidade. A situação que parecia ter melhorado há alguns dias voltou com mais força esta semana. Há informações de que novos focos em municípios próximos e em terrenos na periferia de Manaus sejam responsáveis pelo agravamento da situação. A situação é tão grave, que chamou atenção da mídia nacional, sendo matéria de destaque no Jornal Nacional de ontem.

Manaus não dorme
Além da seca extrema vivida na região Amazônica e do fumaceiro que sufoca os moradores da capital, a população manauara agora tem que conviver com centenas de motoqueiros tumultuando as ruas durante a madrugada, os chamados “rolezinhos”. Eles marcam encontros às claras, nas redes sociais e, durante a noite, invadem as avenidas mais largas, entram na contramão, batem nos demais veículos, circulam sem capacete, sempre com alguém na garupa e fazem questão de tirar o silenciador das motos. Veja um dos vídeos no final da coluna, que mostra centenas deles na frente do Hospital Francisca Mendes.
Mais de 1.000 autuações
A Secretaria de Segurança Pública disse ontem que desde que essa febre de “rolezinhos” começou já foram autuados mais de 1.000 motoqueiros – 500 estão envolvidos no tumulto desta semana em frente ao Francisca Mendes – e foram apreendidas 267 motos. PM e Detran estão montando os “paredões” em vários locais da cidade.
Dois espetáculos neste sábado
Neste sábado (4), o Centro Cultural Palácio da Justiça vai apresentar o Madrigal do Amazonas cantando a “Noite da Música Clássica”, às 18h, com um repertório de clássicos italianos, franceses, alemães e russos que marcaram a história da música. Às 19h, no Teatro da Instalação, é a vez do Grupo Vocal do Amazonas apresentar clássicos brasileiros com a música sacra do século 20, reunindo Luiz Gonzaga e Franz Schubert no mesmo show. Os dos eventos são gratuitos.
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