Barcos ignoram segurança e usam de artimanhas para ganhar mais dinheiro mesmo colocando vidas em risco

A história se repete todos os anos. Nos dias próximos ao Festival de Parintins, dezenas de barcos saem de Manaus rumo à Ilha Parintinense e muitos deles, levando até o dobro de passageiros do que prevê a sua condição. É uma irresponsabilidade de mão dupla: donos dos barcos e passageiros que aceitam correr o risco.

A Marinha monta um posto de fiscalização numa balsa que fica pouco antes do Encontro das Águas. Muitos barcos param no local e os passageiros descem para uma contagem individual. O processo é lento e demorado, o que eleva a pressão arterial de muita gente, que já ficou horas esperando a saída da embarcação.

Apesar da necessidade, o tipo de fiscalização da Marinha contribui para aumentar bastante o tempo da viagem. Por exemplo: um barco que sai de Manaus às 17 e deveria chegar em Parintins às 7 horas do dia seguinte, termina aportando na Ilha ao meio dia e às vezes até à tarde.

É algo que pode ser observado para o próximo ano!


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