Apenas quatro municípios do Amazonas estão aptos a receber verbas do Governo Federal, aponta Serafim

O deputado estadual Serafim Corrêa (PSB) fez um estudo sobre a situação dos 62 municípios amazonenses junto ao Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias do Cadastro Único de Convênios (Cauc) e constatou que apenas Manaus, Amaturá, Careiro Castanho e Manaquiri estão com as prestações de contas em dia e podem receber recursos de convênios para investir em suas administrações.

Confira os quadros com o levantamento completo no final do texto

O deputado estadual Serafim Corrêa (PSB) fez um estudo sobre a situação dos 62 municípios amazonenses junto ao Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias do Cadastro Único de Convênios (Cauc) e constatou que apenas Manaus, Amaturá, Careiro Castanho e Manaquiri estão com as prestações de contas em dia e podem receber recursos de convênios para investir em suas administrações.
Os outros 58 municípios amazonenses estão impedidos de receber transferências voluntárias e realizar operação de crédito para financiamento e investimentos, o que significa que as prefeituras não terão recursos essenciais para garantir ações de manutenção de infraestrutura, serviços e também a circulação de dinheiro na cidade.
Como o Amazonas reelegeu 34 dos 61 prefeitos do interior, os novatos vão assumir prefeituras sem condições de formalizar convênios e conseguir recursos do governo federal.
“Parabenizo os gestores de Manaus, Manaquiri, Amaturá e Careiro Castanho que irão passar os municípios aos futuros gestores sem pendências e com perfeitas condições de assinar convênios com o governo federal”, disse o deputado.
Serafim exibiu, durante sessão híbrida da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), nesta quarta-feira (25), um quadro com o número de pendências que cada município tem em relação ao CAUC. “Os municípios de Atalaia do Norte, Caapiranga, Tonantins, Envira e Itapiranga são os que têm mais pendências, com nove”, afirmou.
O líder do PSB na Casa Legislativa reiterou a necessidade da recriação do ICOTI (Instituto de Cooperação Técnica Intermunicipal) que dava assessoria aos prefeitos, municípios e permitia a eles que não vivessem uma situação como essa. “Esse órgão foi extinto e nas diversas reformas administrativas, sempre prometeram recriá-lo, mas isso não aconteceu”, concluiu.


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