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Alerta para as doenças respiratórias do período

Especialista reforça a importância do diagnóstico preciso e tratamento rápido

Vírus Sincicial Respiratório é um dos principais agentes das infecções

Embora o Amazonas não tenha inverno, a queda da temperatura em outras regiões do país faz chegar, também aqui, a “temporada de doenças respiratórias”. Entre casos de resfriado, gripe, covid-19, pneumonia e bronquiolite, o período preocupa pelo aumento exponencial no número de internações e agravamentos. O vírus sincicial respiratório (VSR), por exemplo, atinge as crianças, especialmente bebês prematuros com displasia pulmonar e doença cardíaca congênita, no primeiro ano de vida e também idosos e imunodeprimidos. A doença se desenvolve de forma rápida e pode levar a quadros graves que exigem internação, às vezes até mesmo em unidades de terapia intensiva (UTI). 

Agente de infecção


 Isso porque o VSR é um dos principais agentes de infecções respiratórias, afetando principalmente os brônquios e os pulmões. “A doença é altamente contagiosa, há evidências de que todas as crianças de até três anos de idade já entraram em contato com o vírus, mesmo sem desenvolvê-lo de maneira grave. Ele é mais frequente no período entre maio e setembro, e sua infecção progride muito rapidamente, por isso é tão importante o seu diagnóstico e tratamento precoces”, alerta a infectologista Ana Rosa dos Santos, consultora do Sabin Diagnóstico e Saúde.

Sintomas comuns

Com sintomas iniciais semelhantes e muito comuns nessa época do ano, as doenças respiratórias podem se agravar por falta de tratamento adequado em sua fase inicial. Os sintomas iniciais podem ser negligenciados e a automedicação ainda é um recurso muito utilizado para tratar esses sintomas gripais quando percebidos. “Muitas vezes a pessoa acha que não é nada sério e se automedica, somente quando o quadro se agrava é que ela busca por um médico para o diagnóstico adequado. Pode ter relação com a demora na busca por suporte clínico adequado”, alerta a médica.   

Diagnóstico correto

Por isso, buscar o diagnóstico correto é uma medida eficaz para garantir o tratamento adequado e reduzir as chances de agravamento. Para apoiar o diagnóstico, já existem testes que com uma única amostra são capazes de identificar qual vírus respiratório está presente no organismo, como o Painel Respiratório oferecido pelo Sabin Diagnóstico e Saúde.  “O painel fornece um quadro ampliado de possibilidades para que o médico possa indicar o tratamento mais adequado, sinalizando inclusive a presença de mais de um vírus no organismo, um quadro que tem se tornado cada vez mais comum, nos últimos tempos”, explica Ana Rosa. 

Tratamento

“Enquanto não temos uma vacina para VRS para crianças, o principal tratamento foi incorporado em 2013 pela rede do SUS. É o protocolo de um anticorpo monoclonal, não é uma vacina, mas uma imunoglobulina, ou seja, um tipo de anticorpo que induz imunização passiva direta, específica contra este vírus, indicado no período sazonal do VRS, ressalta a médica.

Prevenção

Além disso, é importante reforçar as medidas preventivas, para outras doenças respiratórias nestas faixas etárias de risco – crianças e idosos, como a higienização frequente das mãos, o uso de máscaras em ambientes fechados e a vacinação contra Influenza e Covid-19.

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