A máscara da compaixão, quem a usará?

Eu vou contar uma coisa só para vocês. Eu não gosto de ver as notícias de televisão.

Por Maria Ritah

Eu vou contar uma coisa só para vocês. Eu não gosto de ver as notícias de televisão. Não assisto programa em nenhum canal. É tanto que na minha casa não tenho TV. Sou minimalista, tenho mais livros que eletrodomésticos ( rs*).

Eu recebo críticas por me manter fora do contexto político social. Só que não é bem assim. Sou dona de um aparelho celular que mal a gente abre, as notícias da cidade pulam na nossa frente.
A única vantagem disso, é que eu escolho as que quero ler.

Outro dia, eu li no Portal Único (melhor site de notícia real) que o filho de um megaempresário de Manaus, fez uma grande festa de aniversário com atração artística, em sua mansão no condomínio Ephigênio Sales, zona Centro-sul de Manaus.

A festa fechada para um seleto grupo de cinquenta convidados e outros penetras, trouxe indignação social. Enquanto alguns estão morrendo nos hospitais, outros fazem festa clandestina.

É de revoltar mesmo!

Por outro lado, vamos combinar? Todos nós usamos literalmente máscaras. E existe máscaras sutis que os outros não podem ver e as usamos para encobrir nossos erros, proteger nossos entes queridos e sempre nos dar bem em todas as situações.

Há mais de um ano, o mundo vive o megaevento COVID 19 e suas mutações. Ninguém foi convidado para esta festa pop, e estamos todos lá. Precisando fazer a dança do isolamento, da compaixão, da solidariedade, da distribuição de riquezas.

Hoje para a humanidade sobreviver é preciso ter compaixão.

A compaixão é uma palavra de origem latina que significa sofrer com. Ter compaixão é a virtude de compartilhar o sofrimento do outro. Não significa aprovar suas razões, sejam elas boas ou más.

Para um hedonista (aquele que vive em busca de prazer) viver nesta era pandêmica, deve ser um sofrimento. Deve mesmo ser difícil ter muito dinheiro disponível para comemorar aniversário, viajar para qualquer lugar do mundo, comprar o que quiser e, não poder.

Tenho compaixão!

A compaixão é uma coisa quântica. Ela não está estampada nos jornais, não é divulgada na TV, mais ela atua silenciosamente mesmo que a gente não veja.

O remédio da compaixão promove a cura e a recuperação. Quando uma pessoa está doente e sente o cuidado de outro ser humano, sua fisiologia muda: o fluxo sanguíneo aumenta, o batimento cardíaco diminui, serena e sua respiração amplia.

Eu posso comprar cilindros de oxigênio e doar para os hospitais, mas se minha compaixão não estiver presente, não há dinheiro no mundo que pague a minha falta de noção.

Faz sentido para vocês?

Maria Ritah, é atleta ultramaratonista, apresentadora e produtora do programa Conexão Gaia na radio Logos FM 87.9. Contato comercial 92-991021957, Instagram @maritaham


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