A incrível história da mulher que foi salva pela hipnose

Querido leitor, esta mulher sou eu!

Eu pareço legal, mas eu não sou o alecrim dourado que nasceu no campo sem ser semeado. Minha mente caótica faz uma bagunça na minha casa, e meu cérebro auto-organizado , precisa mesmo de ajuda para ser ativado. E foi por isso que busquei terapia na hipnose, ou seja, não a hipnose de palco, mas a hipnose clínica, a hipnoterapia – uma ferramenta que usa a hipnose de forma terapêutica e pode ser aplicada por um psicólogo, psiquiatra ou terapeutas holísticos. E, estou conseguindo, um dia de cada vez, arrumar a bagunça.

Primeiro devo me confessar: sempre achei que só correr me bastava como terapia. Quebrei a cara legal, quando umas sujeiras saíram do meu porão, submergiram em minha casa e estavam acabando com minha alegria de viver, inclusive, de correr. Foi neste ponto que vi, por maior que seja minha força de vontade, meu vigor físico, minhas leituras, sozinha eu não conseguiria limpar a bagunça. Quem me conhece sabe ao menos duas coisas sobre mim: uso a escrita e a corrida de rua para exorcizar meus demônios.

Hipnose é técnica, não milagre.

Foi num circuito de palestras que eu conheci a psicóloga e hipnoterapeuta Fabiola de Oliveira. Estava atenta na sua fala sobre como a hipnoterapia tem ajudado a amenizar os quadros clínicos de pessoas que sofrem de ansiedade, depressão e as mais variadas fobias.

Eu só tinha mais conhecimento da hipnose de rua ou de palco que foi criada especialmente para dar espetáculo, no bom estilo do filme “O ilusionista”, de 2006.

Apreensiva, marquei minha consulta com a psicóloga-hipnoterapeuta Fabiola Oliveira. Imaginei que ela me receberia com aqueles relógios com cordão, eu apagaria e daí fantasiei um monte… haha.
Claro que nada disso ocorreu.

Como todo profissional de saúde mental, fez a entrevista, eu disse algumas coisas que perturbavam minha alma, conversamos mais um pouco e outro pouco…

Fiquei tagarelando sobre coisas que estavam incomodando e fiquei esperando a hora de ser hipnotizada para que todos os problemas acabassem… quem nunca?

Foi aí que ela me parou e disse que hipnose é uma técnica e não um milagre. Esta terapia não é para acabar com os problemas, mas sim identifica-los e compreender que as causas, o que torna mais fácil lidar com de forma mais leve.

Em estado de graça.

No consultório com iluminação baixa, som ambiente e deitada, comecei a ouvir a voz da psicóloga que me levou a um estado profundo de relaxamento muscular.

Em toda a sessão, eu estava plenamente consciente de tudo que ela falava, de uma forma que consegui acessar conteúdos internos que, quando desperta, demoraria mais para eu entender.

Através dos comandos de voz, entrei em estado alfa literalmente. Foram 15 minutos preciosos quebrando barreiras defensivas no final da consulta.

Dentro deste trabalho terapêutico, eu finalmente estou aprendendo a importância da respiração. Inspirar e expirar. Pausar nos momentos de conflitos e respirar. Parece uma coisa tão boba, mas descobri que não dava tanta importância a respiração, alias nunca nem agradeci ao fato de respirar.

Fabiola me fez a seguinte observação: “Precisamos respirar e dar uma pausa sagrada para e observar o espaço entre um pensamento e outro”.

No meu caso pessoal, acho muito difícil meditar porque minha mente se recusa a ficar imóvel e eu tenho o pensamento acelerado.

A hipnoterapia tem me ajudado a acalmar o coração. Estou em terapia e acredito que mais insight virão por ai.

Eu só agradeço!

Finalizo aqui com as palavras dela: não há nada mais essencial para a nossa saúde e bem estar do que a respiração: inspirar e expirar. Repita isso 25 mil vezes ao longo dia… pois você já faz isso de forma inconsciente.

Passo para vocês!

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